Há doenças e síndromes que assolam o país e que até agora não foram solucionados satisfatoriamente pela ciência. Apesar das causas serem amplamente conhecidas, parece ser impossível impedir sua progressão. A conhecida "juizite", por exemplo, é uma afecção que só acomete os profissionais de uma área restrita , mas já houve contaminação a outros setores, dando causa a patologias conhecidas como "bacharelite", "promotorite" etc. e que, em caso de cronicidade, podem ser explicadas como "síndrome do poder". A mais antiga e mais conhecida dessas síndromes é comumente observada na área de medicina, onde os primeiros casos foram descritos há mais de cem anos, a chamada "síndrome dos Deuses de branco". Embora as pessoas contaminados não tenham clara percepção do fenomeno, os sintomas são bastante visíveis como a postura empertigada, nariz empinado e olhar arrogante.
Grandes grupos populacionais no entanto estão sendo acometidos por uma afecção cada vez mais comum nos dias atuais, a chamada "síndrome de status". Os sintomas descritos em seguida são facilmente perceptíveis e provavelmente todos nós conhecemos pelo menos uma pessoa acometida por este mal que se destaca em querer ter mais do que o próximo, para demonstrar uma suposta superioridade.
Para isso, ele precisa ter um carro importado mais chique, ter I-pads, I-pods e I-fones (ou outras marcas com tecnologia ainda mais moderna!), relógios Rolex, bolsas de LouisVuitton, cachorros do tipo Lhasa Apso e roupas que tenham o nome da marca impressa em lugares visíveis! A moléstia comumente é transmitida dos pais para os filhos e os sintomas aparecem já na mais tenra idade, em forma de consumismo desenfreado.
Mas nem tudo está perdido. Como antídoto pode ser injetado um pouco de "bom senso" e uma excelente vacina, ora recomendada, costuma ser a prática do "altruísmo". Como prevenção tem funcionado a boa educação baseada em valores éticos e morais. Tem dado ótimos resultados!
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